O Brasil é um país onde a impunidade reina para quem está do lado certo da política – o lado do governo! O deputado federal André Janones (Avante-MG), aliado de Lula, foi pego na prática imoral e criminosa das rachadinhas, mas, ao invés de responder por seus atos na Justiça como qualquer cidadão comum, simplesmente fez um acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para DEVOLVER O DINHEIRO ROUBADO.
Se ele vai devolver os R$ 131,5 mil, significa que ele ROUBOU! E quando alguém comete um crime de desvio de dinheiro público, não deveria pagar apenas com o bolso, mas também com a perda do mandato e a prisão. Mas é claro, no Brasil, se for aliado do governo Lula, basta pagar e seguir a vida.
O tal “Acordo de Não Persecução Penal” (ANPP), homologado pela Justiça, permite que Janones quite sua dívida com a Câmara dos Deputados em suaves prestações. Além disso, pagará uma multinha ridícula de R$ 26,3 mil – apenas 20% do valor desviado. Quem dera qualquer outro cidadão brasileiro tivesse a opção de cometer um crime, devolver parte do dinheiro e continuar livre!
O pagamento deverá ser organizado da seguinte maneira:
- R$ 80.000 em parcela única, a ser depositada até 30 dias após a homologação do ANPP;
- R$ 77.813,81 em 12 parcelas mensais e sucessivas de R$ 6.484,48.
Rachadinha
- Em um áudio, o deputado aparece cobrando parte dos salários dos servidores para o pagamento de despesas pessoais e recomposição de seu patrimônio.
- Janones alegou na gravação que não seria justo assessores permanecerem com 100% de seus salários.
- A prática, conhecida como rachadinha, configura enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público.
- A Polícia Federal indiciou o deputado em setembro de 2024.
Agora eu pergunto: se fosse um parlamentar da oposição, o tratamento seria o mesmo? Ou a esquerda faria um verdadeiro massacre exigindo cassação e prisão? A resposta já sabemos! Para opositores do governo, a punição é cadeia, exposição midiática e cancelamento político. Para aliados, um acordo e vida que segue.
O caso Janones é mais um tapa na cara do brasileiro que ainda acredita que a Justiça é para todos. Se a lei funcionasse de verdade, ele já estaria cassado e atrás das grades. Mas, no Brasil de hoje, quem tem padrinho, não morre pagão.
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